O cantor Gusttavo Lima se manifestou nas redes sociais para criticar o que classificou como “abuso de poder” após a deflagração da Operação Integration. A investigação ligou a empresa dele, Balada Eventos e Produções, com um esquema de lavagem de dinheiro oriundo de jogos ilegais.

A operação, realizada na última semana, resultou na prisão de várias pessoas, incluindo a influenciadora Deolane Bezerra.

Em sua publicação, Gusttavo Lima declarou: “Se a justiça existir nesse país, ela será feita… São 25 anos dedicado à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui… Abuso de poder e fake news eu não vou permitir… Sou honesto”.

O cantor afirmou que houve um “excesso por parte da autoridade”. Além disso, ele disse que sua empresa, a Balada Eventos, deveria ser apenas intimada a prestar contas.

Gusttavo Lima sobre polêmica com avião: ‘Sempre tive honra e honestidade na minha vida’

De acordo com uma reportagem exibida no Fantástico, da TV Globo, a Balada Eventos teria participado do esquema de lavagem de dinheiro com empresas ligadas a José André da Rocha Neto. Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões da Balada, além de imóveis e embarcações. Rocha Neto, tido como um dos principais envolvidos, está foragido após ter sua prisão decretada.

Defesa de Gusttavo Lima

O advogado do cantor afirmou, em nota oficial, que a Balada Eventos “não faz parte de nenhum esquema de organização criminosa” e que “apenas vendeu um avião a uma das empresas investigadas”. Ele também reforçou que a empresa do artista se dedica à gestão de sua carreira há mais de uma década, sempre respeitando as leis.

“A Balada Eventos é uma empresa que gerencia a carreira artística do cantor e atua no ramo de show business há mais de dez anos e sempre prezou pelo cumprimento das leis e da ordem pública. Jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país”, disse em comunicado.