Famosos se emocionam com a exposição ‘Cazuza Exagerado’.
12/06/2025
Cazuza sempre foi intenso. Sem máscaras, sem censura. Trinta e cinco anos após sua morte, o artista volta a ocupar os holofotes com a maior exposição já dedicada à sua trajetória. A mostra “Cazuza Exagerado”, que estreia nesta semana no Rio de Janeiro, apresenta mais de 700 itens pessoais que narram a vida e a obra de um dos maiores ícones da música brasileira.
Com nove salas temáticas, a exposição emociona ao recriar o camarim onde Cazuza se apresentou pela última vez no Canecão, já debilitado pela doença. Entre os objetos expostos, estão relíquias como a camisola de batismo feita por Lucinha Araújo, o primeiro brinquedo do cantor, uma escova de cabelo usada por ele e bilhetes guardados com carinho. Cada peça ajuda a compor um retrato profundo, sensível e impactante do artista que desafiou convenções e enfrentou tabus.
O manuscrito original da canção “Exagerado”, com rasuras e versos adicionais, também chama atenção. “Ele escrevia de madrugada, com a porta fechada. Quando saía, eu catava os papéis do lixo e guardava”, contou Lucinha. “Coisa de mãe.”
A exposição reúne ainda a escrivaninha do cantor, máquinas de escrever, um mural de fotos montado por ele próprio e lembranças de sua participação no programa do Chacrinha.
Além de preservar a memória de Cazuza, a mostra também apresenta depoimentos inéditos de 80 amigos e artistas que fizeram parte de sua jornada. A emoção transborda em cada fala, reforçando a relevância do cantor na história cultural do país.
Durante a estreia, nomes consagrados como Gilberto Gil, Sandra de Sá, Frejat e George Israel passaram pelo local. Já o público presente foi brindado com interpretações marcantes das cantoras Gina Garcia, Luiza Martins e Wenny, que deram voz a sucessos imortalizados por Cazuza.
Em conversa com o portal OFuxico, Lucinha Araújo revelou que não se entrega mais ao choro. “Hoje, eu sorrio de orgulho do meu filho.” Ela também adiantou uma novidade que promete emocionar os fãs: um documentário inédito está em produção. O projeto vai focar nos últimos anos do cantor, desde o diagnóstico da doença até os momentos finais de sua vida.
A exposição “Cazuza Exagerado” não apenas revive uma trajetória extraordinária, mas também reafirma o legado de um artista que nunca teve medo de ser quem era.
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